sábado, 26 de setembro de 2015

As mulheres na revolução


 

                Marie Gouges


Hoje dia 26 de novembro de 1791,  entrevistamos  Marie Gouges , a líder de movimentos e associações junto a outras mulheres que lutam pela mesma causa, direitos iguais.
     Entrevistador:
 Bom dia Sra. Gouges, nós a agradecemos por conceder essa entrevista e falaremos sobre seus ideais, projetos e conquistas durante o movimento feminista atual.
     Marie Gouges:
  É um prazer comparecer a essa entrevista.
     Entrevistador:
 O que é a peça teatral L'Esclavage des Nègres?
   Marie Gouges:
  Se trata de uma obra anti-escravagista, foi escrita por mim em 1774, mas por ter sido feita por  uma mulher  só foi publicada quinze anos depois, em 1789. Esse é um exemplo claro que mostra o quão diferentes os homens e mulheres são tratados em nossa sociedade..
   Entrevistador:
 Vossa senhoria acha que este episódio afetou de alguma forma a sua motivação em relação a causa feminista?
    Marie Gouges:
  Na verdade não, pois mesmo depois disso eu continuo escrevendo peças sobre divórcio e até romances fora do casamento por exemplo, esse acontecimento me deu ainda mais vontade de acabar com o preconceito de que o homem é melhor que a mulher.
    Entrevistador:
   Falando em vontade, que atitudes a Senhora está tomando para garantir a igualdade?
   Marie Gouges:
  Participo de protestos, associações femininas, visito as reuniões da assembleia nacional, e escrevi a Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, logo após a Declaração dos direitos do homem e do cidadão.
    Entrevistador;
O que é a Declaração dos direitos da mulher e da cidadã?
    Marie Gouges:
  É um documento que escrevi e propus à assembleia, nele constam propostas de direitos iguais entre homens e mulheres em relação à educação, direito ao voto, á justiça, à propriedade, entre outros direitos.
     Entrevistador:
Além da declaração, a Senhora planeja algum outro documento com mais propostas?
     Marie Gouges:
  Sim, e já entreguei para que a proposta seja analisada.
     Entrevistador:
Do que se trata esse novo documento?
     Marie Gouges:
  Se chama contrato social, e nele consta que no matrimônio será garantida a igualdade entre os parceiros.
      Entrevistador:
Em algum momento já sentiu vontade de desistir?
       Marie Gouges:
  Sim. algumas vezes, porém não vou desistir e vou continuar lutando com todas as minhas forças, para conquistar a igualdade.
       Entrevistador:
  Muito obrigado pela entrevista.

Anna Luisa Castro.

Fonte:
http://www.jornaldastribos.com.br/marie-gouze-a-olympe-de-gouges-primeira-feminista-biografia/



 

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